terça-feira, 22 de julho de 2014

Dilma ou Aécio, Palestina ou Israel, alhos ou bugalhos?

É um exercício bem interessante, você se colocar a uma certa distância e observar as pessoas debatendo assuntos controversos.
O mais intrigante é pensar: como pode um assunto ter duas versões ou duas "verdades" tão distintas? É como se os dois lados da moeda fossem apenas um, ou como se o outro não existisse.
Posições e ânimos, alicerçados em percepções de uma parte do todo, juntam-se a mil argumentos e tentam mostrar que a visão do outro lado da moeda é mentira (e muita coisa é mesmo).
O resultado e as consequências mais sérias que talvez isso cause, é que se cria a ilusão de que a Verdade é relativa, que ela é maleável e ajustável ao que cada um quiser enxergar. Ou pior, que esse relativismo nos leve cada vez mais a desacreditar nas pessoas e nos "fatos".
O homem até pode e está usufruindo do seu direito de escolher e/ou acreditar naquilo que melhor lhe convier, mas a Verdade é algo absoluto.
Seja qual for o lado da moeda, violência e corrupção sempre serão coisas ruins.

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